9.6.06

Oeiras com Mafalda



Mafalda Arnauth faz, este mês, capa da 30 Dias - a agenda cultural de Oeiras. O destaque prende-se com o concerto do próximo dia 15 de Junho (22h00), no qual a fadista e os Corvos assinalam um ponto alto das festas daquele concelho.
Mafalda Arnauth e os seus músicos juntaram-se aos Corvos, pela primeira vez, a 8 de Julho de 2005, na Festa do Fado de Lisboa. A reacção do público e da crítica ao espectáculo de então “forçou” a repetição do mesmo em Setembro do ano passado, na feira franca de Avis. O sucesso repetiu-se, desta vez para um público de milhares.
Finalmente, conciliadas as agendas cheias da fadista e da banda, o concerto de Mafalda Arnauth e os Corvos pode repetir-se - e chegar agora à sua terceira edição.
Concebido para locais de envolvente natural e alto valor histórico, o concerto visitará agora (depois do Castelo de S. Jorge e das Muralhas de Avis) a Casa da Pesca de Oeiras, nos terrenos do antigo Palácio do Marquês de Pombal.
O concerto será mais uma oportunidade perfeita para redescobrir os maiores sucessos de Mafalda Arnauth, nomeadamente os temas do mais recente álbum, “Diário”. Todos os fados terão novos arranjos e roupagens, graças à junção dos músicos do intrigante e consagrado quarteto de cordas ao ensemble habitual da fadista.
Para a noite de 15 de Junho, a entrada é gratuita. Conforme nos informou aqui o sempre atento António, a lotação da Casa da Pesca é de 900 lugares sentados e 400/500 de pé. O recinto abre portas pelas 21h15.

1 Comments:

At 11:54 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Para todos os que, como eu, continuam a acreditar na força das palavras, na ternura dos gestos, na transparência dos sorrisos

“Embora a seca seque fontes e rios
E os campos fiquem esturricados,
E o gado morra de sede e fome,
E as queimadas devorem os pastos
E os machados transformem florestas verdes em desertos áridos,
E os palácios estejam cheios de corruptos
A despeito disso, a minha alegria continuará a florir
E farei poemas diante do Impossível.”

Habacuque

(palavras de ontem, de HOJE, de sempre)


com um abraço para os eternos companheiros desta viagem aliciante que constitui o gosto de comunicar.

tb com um beijinho para a Mafalda,
mulher de sorriso intemporal e ternura infinita.

porque é importante continuarmos a saber que tudo o que não é partilhado, se perde inevitavelmente.

A.

 

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