Nas páginas de "Diário"

Quando Outubro der lugar a Novembro, chega aos escaparates de todo o país o quinto elemento da discografia de Mafalda Arnauth. “Diário” é o espelho da vida da fadista e das influências que a fazem, agora, atingir a maioridade. O novo disco terá duas edições: uma em CD standard e outra em formato “livro”, com um booklet de luxo.
“Diário” é quase confessional e está, por isso, recheado de riscos assumidos. Lado a lado com as suas criações e fados de matriz tradicional, Mafalda Arnauth aproxima-se das sonoridades da América do Sul e canta, também, versões.
Destaca-se de entre elas, por motivos óbvios, a primeira vez que a fadista grava, em disco, o tema “Foi Deus”, imortalizado por Amália Rodrigues.
No âmbito das influências de uma vida, “Diário” conta também com versões de “O Que Tinha de Ser”, criação de António Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, popularizada por Maria Bethânia. A cantora brasileira já assumiu o seu enorme agrado pelo resultado final.
“La Bohème”, de Charles Aznavour, é outra das “ousadias” de Mafalda Arnauth. Estas versões; como aliás todos os temas originais em “Diário”, têm a carga assumida da audácia, palavra que dá inclusive nome ao single de apresentação do novo disco.
Gravado nos estúdios d’O Circo a Vapor, o disco tem o selo da Universal Music, produção da própria Mafalda Arnauth e co-pós produção de Tó Pinheiro da Silva.
Além da edição dita normal, em CD standard, “Diário” contará também com uma edição limitada, em formato livro, com capa dura e um livreto interior, trilingue, profusamente ilustrado com objectos, memórias e instantâneos da vida de Mafalda Arnauth.
O lançamento de “Diário” terá, como consequência natural, um primeiro grande concerto em Lisboa, a 4 de Novembro, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Os bilhetes encontram-se à venda no CCB, nas lojas FNAC, na agência ABEP, na agência Alvalade e na Ticket Line.
Seguir-se-á, entre os últimos meses deste ano e os primeiros de 2006, uma tournée nacional – que encandeia com uma outra, desta feita na Bélgica, Holanda e Luxemburgo, em complemento à edição discográfica de “Diário” para o mercado europeu.