20.2.07

Vinho do Porto, Fado e Mafalda


De Espanha, chega-nos uma curiosidade digital, na revista online Duermevela. Na edição de Fevereiro, este magazine publica uma matéria de Jose Manuel Pazos, associando diversos estilos de Fado a várias marcas e colheitas de Vinho do Porto, homenageando aquilo a que chamam "dois maravilhosos expoentes da tradição e cultura portuguesas".


Na secção "Noctámbulo", entre outras fadistas, Jose Manuel Pazos refere-se a Mafalda Arnauth, estabelecendo uma divertida comparação entre a cantora e o charme do "Fonseca Vintage" de 1985.


Para ler directamente aqui.

6.2.07

Galicia


Esta será (obviamente com as cadeiras bem cheias...) a vista que Mafalda Arnauth e os seus bravos terão para a plateia do 'Teatro Principal de Ourense', para onde está confirmado mais um concerto da Tour "Diário".
Mafalda regressa assim ao carinho do público da Galiza e ao contacto - que tanto aprecia - com salas de teatro e ópera onde toda a magia de um passado sofreu um restauro de muitos milhões, para voltar, merecidamente, ao esplendor original.
A incursão de Mafalda Arnauth à magnífica sala da cidade de Orense acontece no próximo dia 22 de Março, às 22h00.

3.2.07

NUNO!


Em certos momentos na vida, é difícil encontrar ou escolher as palavras ideais para serem ditas, os gestos certos, ou o que fazer perante algo que nos choca profundamente, que nos assusta, face à possibilidade de alguém que nos é querido estar em risco de vida, e que nos faz sentir profundamente impotentes.
O acidente do Nuno Flores, brutal e chocante, não deixou, seguramente, ninguém indiferente. Os meus pensamentos, nas primeiras fracções de segundos, imediatas a tomar conhecimento do mesmo, foram povoados de imagens dos nossos concertos, dos outros elementos do grupo dos Corvos, músicos, familiares e amigos “até ao osso”, cuja dor só de longe consigo alcançar e - acima de tudo - do ar sempre sereno e flutuante do Nuno, que não deixa ninguém indiferente…
Que pena, Nuno, não teres conseguido “flutuar“ acima do desatino de um condutor desvairado, cobarde, como lamentavelmente tanto outros que não têm a noção da brutal responsabilidade que temos uns para com os outros, só por termos nascido. Acidentes acontecem, sim; asneiras não deviam acontecer - ou devíamos fazer tudo para as evitar. Agora, a fuga ao erro e às consequências dos nossos actos, essa sim, é lamentável.
Mas este bocadinho que aqui trago não é para condenações que não me competem. É muito mais de celebração, de confiança, de fé na recuperação do Nuno que se confirma. E da FORÇA que todos, de alguma forma, lhe podemos transmitir, a ele e à sua família, para este caminho que agora começa e que carece de todo o nosso melhor pensamento positivo.
Querido Nuno, um beijo enorme do coração! Lembra-te que esta “Estranha forma de vida” que tu tanto gostas de ouvir e tocar no final do concerto, está ansiosamente à tua espera, para que a continues a tocar com a mesma vontade de sempre…