31.8.06

Veranidades de Mafalda Arnauth (Actores)

O/A MAIS SENSUAL

Brad Pitt


O/A DE ELEIÇÃO
(procura-se foto de melhor qualidade, para condizer com o "tamanho" da actriz)

Eunice Muñoz
(contributo da Cristina)

30.8.06

Veranidades de Mafalda Arnauth (Afectos)

O LOCAL

Castelo de São Jorge


A PESSOA

Maria João Pires

29.8.06

Veranidades de Mafalda Arnauth (Literatura)

O LIVRO QUE NUNCA VAI ESQUECER

"O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas

A PEÇA DE TEATRO DA SUA VIDA

"À Espera de Godot", de Samuel Beckett

28.8.06

Veranidades de Mafalda Arnauth (Realizadores)

O CRIATIVO

Steven Spielberg

O INOVADOR

Stanley Kubrick

O MELHOR

António Pedro Vasconcelos

27.8.06

Veranidades de Mafalda Arnauth (Filmes)

O QUE NUNCA VAI ESQUECER...

"A Vida é Bela", de Roberto Benigni


O QUE ACHA IMPERDÍVEL

"Música no Coração", de Robert Wise

26.8.06

Veranidades



Em tempo de Verão e de leituras mais leves, decidimos recuperar algumas das respostas dadas por Mafalda Arnauth ao questionário do programa da RTP, "1001 Escolhas".
Devido ao formato de magazine/entrevista do referido programa, não houve naturalmente tempo para revelar, então, todas as preferências da fadista.
Do que não apareceu nos ecrãs, dar-vos-emos agora conta, ao longo dos próximos dias.

22.8.06

CONTRA A PIRATARIA



Por ser subscritora do movimento internacional dos artistas contra a pirataria digital, não quis deixar de reproduzir, aqui, o texto que escrevi para o site PRO-MUSIC Portugal, cujo link já podem encontrar aqui ao lado, para mais consultas.

"Era uma vez um disco, gerado, nascido e criado da vontade de se traduzir não menos do que um estado de alma tão profundo, intenso e único, que de alguma forma acreditamos que o possam querer ter por companhia.
E como amigo que se torna, alcança-lo não deveria ser fruto nem de apropriação, nem de furto e acima de tudo de forma incompleta, como tantas vezes se acaba por conseguir, sem o “roteiro” que o caracteriza, sem o embrulho que o acompanha e lhe dá a dignidade que merece.
A música que tantos gostamos de descobrir num álbum não nasce de um simples estalar de dedos… Vem da dedicação árdua, dedicada e intensa de tantas pessoas e principalmente do núcleo que lhe deu vida, seja um cantor, um compositor, um grupo.
Eu entendo cada disco meu como um filho a que dou vida e é com profundo pesar que descubro quantas vezes os meus rebentos se tornaram amigos à força, incompletos, bastardos, porque a facilidade de os obter ao simples “clicar” de um botão lhes roubou o direito da legalidade.
É realmente muito pouco o que posso fazer mas não vou deixar de juntar a minha voz a tantos outros que como eu lamentam esta situação e sofrem o prejuízo directo que dela decorre. Por favor, façam de um disco um amigo, escutem-no onde é possível, deixem-se seduzir por ele, descubram-no e se ele merecer, comprem-no, ofereçam-no a outros ou esperem que alguém faça o mesmo por vós… porque só assim é que nós podemos garantir que vamos ter a possibilidade de continuar a fazer mais!"

9.8.06

DIÁRIO DO BEM-ESTAR



Já sabem que eu e o Bem-Estar andamos sempre de mãos dadas… e sempre à procura do melhor!
E tenho a feliz sensação de ter dado um salto gigante nesta melhoria. Claro que sempre com a ajuda dos meus “Sherloks” da BMA, incansáveis nas suas pesquisas.
O desafio era descobrir um espaço que - tendo por base um plano de acção ao nível estético - fosse de encontro à minha realidade e aos meus objectivos, sempre muito mais “filosóficos” do que pura e simplesmente físicos.
Quer isto dizer que na senda de me sentir melhor comigo própria, qualquer abordagem exclusivamente do plano físico será sempre redutora, uma vez que há muito que realizo que a nossa beleza exterior pode ser apurada, naturalmente, com cada vez mais métodos tecnológicos, científicos e aparentados. Mas, acima de tudo, com um bom processo de consciencialização, o que é o mesmo que dizer: tem de vir "de dentro".
Assim, a descoberta em causa teria de envolver não só o máximo de profissionalismo e competência, mas alguém que percepcionasse, de uma forma próxima à minha, o bem-estar como UM TODO!
Por isso, foi com imensa satisfação que tive oportunidade de conhecer a Manuela Rebelo e ser apresentada ao seu espaço e formas de funcionamento. Numa era em que a estética assume contornos cada vez menos claros (quer comerciais, quer nos resultados), é essencial ter-se confiança no discurso e na experiência daqueles a quem nos dirigimos.
É essencial principalmente que a avaliação do que se pretende, do que pode ser atingido, do que podemos conseguir, fique clara desde o início, para que a dedicação e o resultado sejam os ideais para todos.
Não quero com isto dizer que além de cantora, por vezes bailarina (sol de pouca dura, acreditem…), quem sabe cantatriz, eu queira de repente tornar-me um ícone de beleza, futuro manequim, ou algo do género.
O que procuro mesmo é ir ao encontro do equilíbrio de que cada pessoa precisa e que vive da harmonia de todos os elementos. Podia dizer que como artista é importante ter a melhor imagem do mundo, elegante, airosa, etc. Mas é, acima de tudo, como MULHER que procuro esse equilíbrio - e que o defendo para todas as pessoas. E se a nossa mente e estado de espírito ajudam muito, porque não dar-lhes uma mãozinha, com a ajuda de quem sabe?
Este é mais um caminho que terei todo o gosto em vir partilhar convosco, sempre que possível… até lá, podem sempre ir “visitar” este novo espaço – nomeadamente na internet, aqui – e quem sabe, descobrirem, como eu, um novo “Amigo” para o caminho…

6.8.06

Novas leituras para o Fadiário



Dando resposta a vários pedidos, encontrámos uma forma de conciliar as limitações do nosso template com um mecanismo que permita distinguir, de forma mais imediata, os posts assinados pela Mafalda.
Assim, neste corpo central e na barra lateral direita, os escritos da nossa fadista passam a ser os únicos com o título em CAIXA ALTA, facilitando a identificação dos textos novos e as pesquisas nos antigos.

BONS VENTOS...



Confesso que nunca entendi o ditado “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento…”
Casamentos, nem bons, nem maus, são assunto que não procuro, nem geograficamente, nem de maneira nenhuma… E dos ventos, esses, confesso que não percebo…
Devo ser daquelas pessoas abençoadas, pois Espanha é, para mim, definitivamente um país de eleição. Tal como em Portugal, cada lugar tem a sua natureza e cada público a sua reacção - mas os resultados deixam-me, invariavelmente, feliz.
Seja da música, da minha forma de comunicar, ou de tudo junto, vivem-se momentos de uma intensidade muito reconhecida em nuestros hermanos, generosamente presente em cada concerto, onde o orgulho nacional que tanto os caracteriza não cria a menor barreira nem muito menos nos faz sentir estrangeiros ou estranhos, naquele momento.
De Yecla a Madrid, passando por Cádiz e terminando nos Pirinéus, só fica mesmo a nostalgia de não poder apreciar mais dos lugares e das gentes. Sim, porque o único e verdadeiro tormento desta mini-tour foram os horários e as viagens…
Apenas como pequeno exemplo, para o último concerto nos Pirinéus, acordamos às 04:30 (03:30 em Portugal!), cerca de quatro horas depois do cencerto de Cadiz!!!! E como chegámos aos Pirinéus às 16h00, façam vocês as contas…
Quando um concerto destes termina de forma abençoada pelas palmas e calor humano de tanta gente, depois de superar-se a exaustão e o medo de não conseguirmos dar o melhor, acreditem, a sensação é indescritível! Parecemos tomados por uma força maior, sentimo-nos ainda mais família, e TUDO vale a pena…
Por todos estes motivos, de Espanha veio uma “ventania” carregada de boas sensações, também motivadas pelo lançamento oficial do “Diário” no país vizinho (coroado com 12 horas de entrevistas, logo no dia 6 de Julho!).
Temos regresso marcado já em Outubro; e porque não deixar aqui o convite? Venham connosco, desfrutar dos ventos ou até, quem sabe, tratar de casamentos. Mas, acima de tudo, tomar parte nesta aventura de descoberta e conhecimento! Todos somos mais do que bem vindos quando podemos, ainda por cima, dar a volta à História e partilhar, com os nossos vizinhos, o melhor que temos: música, Alma e Coração…

4.8.06

Pelos Algarves

Conforme já previamente aqui anunciámos, Mafalda Arnauth está em viagem pelo Algarve, concentrando ali, em Agosto, a sua actividade artística.



Esta noite, pelas 22h30, a fadista enche de alma o recinto da Antiga Fábrica Balsense, em Tavira (Rua Almirante Cândido dos Reis). Os bilhetes têm o preço único de 10€.



Amanhã, também pelas 22h30, é a vez de Portimão, no Festival da Sardinha. Este ano, o popular evento regressa ao Parque de Feiras e Exposições de Portimão, à zona ribeirinha. O preço dos bilhetes, para maiores de 12 anos, será de 3,5 €.

3.8.06

Latinidades



“Simplesmente Maria” fez o favor de informar-nos, no meio de algumas simpáticas sugestões enviadas por email, que um site intitulado Voto Latino tem uma série de vozes portuguesas, sujeitas a escrutínio dos fãs por esse mundo fora.
Mafalda Arnauth é uma delas.
Quem quiser deixar lá o seu voto na nossa fadista, ou por graça ou mesmo a sério, pode aceder ao site aqui. Depois, basta procurar a secção da Mafalda, na letra "M" das intérpretes "femeninas"... e realizar o proverbial clique. Só é permitido um voto por pessoa.

1.8.06

AMAR ANTE TANTA BELEZA...



Dizem que já não é original brincar com os subentendidos das palavras. Mas é irresistível, quando o jogo é tão declaradamente óbvio.
Amarante é de uma beleza romântica, harmoniosa, onde as encostas, as casas, o rio e a abundante vegetação estão em perfeita sintonia.
O local do concerto do passado dia 28 (na Praça da Republica), com o cenário do Mosteiro por trás, mesmo sem luar, é de cortar a respiração… Foi, aliás, o mote para o início da actuação, quando partilhei com o público o quanto gostaria que por uns momentos trocassem comigo, para poderem apreciar, por completo, a visão que é dada a quem está no palco.
Mas o grande desafio da noite (dos maiores que tenho tido) foi mesmo a assistência privilegiada de um grupo que sendo mais e mais frequente, nunca pude apreciar com tamanha dedicação e interesse: crianças!
Muitos e muitos pequeninos Amarantinos(as) que fascinados pelo evento, insistiram em não arredar pé da linha da frente do público. Das mais variadas idades, com a mais declarada vivacidade, em despique constante comigo, até no dedinho que punham à frente da boca, uns para os outros, quando os convidava a fazer o impossível: “Chiu, chiiiiuuuuu…”
Confesso que têm sido vários os convidados nos meus concertos, mas nenhuns trouxeram a originalidade deste novo som, convidando-nos ao máximo da concentração e à procura de uma colaboração difícil, sim, mas amplamente justificada pela fidelidade que demonstraram em não arredar pé, perante aquela música que vai de desconhecida a estranha - mas, aparentemente, aliciante.
Num concerto tradicional, para que possamos dar o nosso melhor, existem algumas coisas essenciais como condições técnicas, concentração e claro, silêncio. Mas, de vez em quando, temos de estar abertos a novas situações. Parecendo inadequadas, acabam por obrigar-nos a descobrir novos talentos, na forma de chegarmos a TODOS!
E se queremos que as novas gerações se interessem pela nossa cultura, pela nossa música, temos de muitas vezes fazer a ponte e criar espaço. Espaço para que se sintam parte do que está a acontecer e para irem, aos poucos, percebendo e sentindo como estar, fazendo com que a serenidade e o silêncio sejam não uma obrigação, mas uma consequência natural do estar atento, do escutar, do desfrutar.
Não é num só concerto que isto se consegue. Mas, entre todos, com dedicação e paciência, acredito realmente que será possível. Da mesma forma que não se deixa um prato com os talheres afiados à mercê de uma criança, na sua primeira refeição à mesa; também com o resto temos importância decisiva, na sua integração e educação, para algo que lhes é completamente novo. E eu sou daquelas pessoas que acredita que a música é muito mais que um acessório: é alimento da alma, da vida, (quase) tão importante como o que precisamos de básico para sobreviver.
“Suei” e “suámos” muito, em cima do palco, mas nem por isso deixei de adorar este momento! Se imagem houvesse para descrever este encontro, podia ser a do instrumental, em que decidi sentar-me na beira do palco e assim tornar-me público, com eles e todos os outros… Inacreditavelmente, depois de tudo, quase se fez silêncio e o respeito imperou... porque se ia tocar o fado!